sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Menino ou Menina?



A minha conexão com o meu universo, o meu ser, a minha essência sempre foi forte. Sempre existiu e sempre foi muito claro pra mim. O que eu quero eu tenho. Mas, entendam, não é querer material. É um querer da essência, do meu ser. E esse sempre foi ouvido, respeitado e atendido.
Não fui de duvidar da minha natureza, da minha força.
Em caminhos tortos, mas buscando realizar meus desejos essenciais. Como: encontrar um companheiro que seja pro resto da vida. Construir uma família com muitos filhos. Trabalhar gostando do que faço. Hoje sou Doula, estudo as ervas, sou Reiki ( tenho ancestrais japoneses que me ajudam nessa caminhada de Cura), descobri a arte de desenhar as mandalas, vendo meus biscoitinhos cookies (os melhores!!!!) e o que eu mais amo em fazer: cuidar dos meus pequenos. Vivenciar cada processo do crescimento, ou melhor, crescer junto com eles. Me encontrar todos os dias, dar de cara com minhas sombras enquanto estamos convivendo. Não é fácil mas é isso que me move!

Estou na terceira gestação. Entre voltas e reviravoltas, sempre me perguntam: Já sabe o que é??
Depois dos meus dois menininhos, depois de encontrar o meu feminino em cada gestação, em cada parir, veio uma vontade diferente. Eu tinha certeza que teria meus dois meninos!!! Já sonhava com eles, sempre sonhei com eles!!!
Como eu disse lá em cima, nunca duvidei do meu "querer".
Quando pensei em engravidar do terceiro filho, não só a vontade de ter outro já existia forte, como já tinha certeza de que sexo seria.

Há! Entre tantas perguntas e curiosidade alheia eu me mantive quieta, em segredo. Só meu!
Os três vieram programados, com consciência na pré-concepção e concepção. Porque o filho vem desde  a primeira vontade dos pais.
Antes mesmo de saber que estava grávida (estava só na função, rs!) bebezinhas meninas vinham correndo pra mim e me chamavam de "mamãe"! Ah, quase morria do coração! Eu não tinha dúvidas dentro do meu coração e a vida ainda me mostrava na cara. Ah, vida!!! Como sou grata por nossa cumplicidade, amizade e respeito.
Nos meus sonhos, meu pequeno cristal de mel, já aparecia nos meus braços!

SEJA BEM-VINDA, CRISTAL!!!!

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A Gestação, as Plantas e os Cinco Movimentos


A observação do nosso corpo, da nossa natureza, o sentir é essencial para entendermos todos os movimentos da Terra em nós mesmas.

Nosso corpo feminino começa cedo a produzir mais sangue para nutrir o útero e todo o organismo. Na Gestação, Parto e Pós-parto, o sangue (nosso tesouro) é muito estimulado. Ele vai nutrir, acolher, expulsar e ancorar. Durante todo esse ciclo é essencial fortalecer esse elemento para uma maior harmonia em todo o nosso corpo.

As ervas, flores e raizes vão nos auxiliar e, usadas conscientemente, nos levam num lindo encontro com nós mesmas.

Somos movimento!

Aprendendo com os "Cinco Movimentos" - Terra, Metal, Água, Madeira e Fogo - (Medicina Chinesa) e com as plantas, percebemos melhor cada parte do nosso organismo e que tudo está interligado.


Créditos : Mariana Almeida - Senhora Verde - Facebook
email: verdesenhora@gmail.com










domingo, 23 de agosto de 2015

A Doula, o Sagrado Feminino e a Sua Gestação

Alguns meses se passaram mexendo e remexendo na própria escuridão. O espiral que nunca parou de espiralar. Mais uma vez ressurgindo de muitas cinzas. Vários encontros com o vazio e sentindo um certo aconchego em estar lá. E então me sinto reconectada com meu feminino, com minha força, minha ancestralidade feminina, com minha Mãe Terra. Mais ligada com minhas dores, meus monstros, minha sombra. Aceitando e parando de lutar contra quem EU SOU e tornando esse lado escuro meu aliado.
Depois de duas gestações tranquilas, seguras, confiante na minha natureza, no meu feminino; agora encaro mais um ciclo na vida. Mais uma gestação! Mais um despertar!
Mais uma vez me abrindo para a cura do meu Feminino, mergulhar profundo dentro do meu ventre, espiralar, deixar fluir.
E que a Lua me acompanhe, que as Doulas me doulem e que o Sagrado me ilumine sempre!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Amor Exagerado


"Amores da minha vida.
Daqui até a eternidade.
Nossos destinos foram traçados na maternidade.

Paixão cruel, desenfreada.
Te trago mil rosas roubadas.

Pra desculpar minhas mentiras.
Minhas mancadas!

E por vocês eu LARGO TUDO.
Carreira, dinheiro, canudo.

Até nas coisas mais banais.
Pra mim é TUDO E SEMPRE MAIS!!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Eu, tu, ele. Nós, vós. Eles!


O Bambu.

O bambu e o seu significado.
Diz o Taoísmo:
".... flexibilidade: capacidade de se adaptar as circunstâncias da vida; não ter posturas rígidas. Rigidez é sinal de morte. Flexibilidade é sinal de vida! E também tem o conceito da não resistência. Wu-wei: deixar-se levar pelo movimento natural.
Outra qualidade do bambu: vazio interior. O vazio é a origem de boas qualidades, é algo que se valoriza e permite a existência das coisas. Se nossa mente estiver entulhada de preocupações, não podemos pensar direito. Não pela ausência, mas sim pelas possibilidades que ele abre, pelos benefícios que ele traz. É uma visão positiva e não negativa.

O vazio é invisível. Apesar de óbvio, esse detalhe é fundamental porque mostra que as coisas mais importantes são invisíveis. Os sábios sabem que existem coisas mais profundas do que as aparências."

E assim, me coloco numa posição de ser como o bambu. Com dois filhos, todos os dias buscando a flexibilidade, a resiliência, a não resistência, o vazio. Principalmente o vazio. Se eu estiver cheia dos meus conceitos e paradigmas sociais a gente briga o dia todo. Quando eu esvazio e deixo que eles me levem, o dia acontece mais leve.
Eles me enlouquecem!!!!
E não tem jeito, eu vivo pra eles, por eles, por nós!

E eu preciso, TODOS OS DIAS, lembrar da história do bambu....

sábado, 10 de janeiro de 2015

Sem fronteiras...


Ontem eu morava em Brasília. Hoje moro em Goiânia.
Amanhã? Amanhã, nem Deus sabe....

Boa noite, Goiânia!!!

Selva de pedra.
Prédios gigantescos numa competição de quem é o maior.
Eu gosto.
Nas férias da minha infância (RJ) tenho marcado no meu coração e nas minhas memórias, prédios!
Trânsito.
Tenho marcado também um trânsito louco, com buzinas e zig zags.
Essas lembranças da infância resgatam sentimentos maravilhosos mesmo estando no meio de uma selva de pedra. Estou em casa.
Calor.
Há! Amo o calor, o verão. O Sol sempre foi meu melhor amigo. Não tenho praia, mas uma piscininha de quebra tá bom demais...

Já morei em alguns outros lugares. Em cada um carrego uma história. Independente do motivo da mudança, eu gosto de mudar. De fazer diferente. De não me sentir presa a nada. Ou melhor, de me sentir livre pra fazer escolhas. Que vai mudar tudo. Escolher sem saber o que vai estar ali na minha frente.
Apesar das dores que uma mudança pode causar, do medo, da insegurança; esse passo no incerto, no duvidoso, o frio na barriga... Isso me move. Isso me faz fazer!

Ô vida cigana!!!
Me leve pra onde for....
Me leve pra fora de mim mesma.
Me leve pra dentro de mim mesma.

Esse borogodó dessa vida é meu e de mais ninguém.
Um mundo sem fronteiras onde buscar estabilidade não pode ser ficar num mesmo lugar pro resto da vida. A vida está aí, o mundo pra ser desbravado. E que meus filhos venham comigo num ensinamento único sobre a vida, sobre as mudanças, sobre eles mesmos. O unschooling da vida! Não pode ser tão ruim assim as mudanças, não é mesmo psicologia?
Ainda não achei o meu canto, a minha terra. Enquanto isso vou procurar até minha amada Mãe Terra bater lá dentro do meu coração e eu escutar "É aqui. Pode enraizar."

Enquanto isso vou procurando. Vou buscando.
Buscadora da vida!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Reflexões de uma mãe (que trabalha fora).



Eu e Isadora, Isadora e eu... e o Kla. É, e o Kla!! O Kla está quando pode estar, esse negocio de ter que trabalhar .... como ele consegue? Não sei.. me pergunto várias vezes como ele consegue sair de casa cedo e estar com ela só por um pequeno intervalo de tempo durante o café da manha. Meu coração dói quando ele sai... será que o dele dói? Será que ele se acostumou? Não sei.. o meu dói quando saio. Sempre dói.... as vezes de alívio, as vezes de saudade, as vezes de culpa.... culpa... acho que não mais.. mas já doeu.. hoje reconheço melhor minha necessidade de ir e a dela de ficar, bem cuidada, em casa. A Poli que cuida dela... cuida bem direitinho, e ela adora a Poli. As vezes me ignora quando a Poli ta junto, as vezes me provoca.... bem vinda a vida, filha! E é também verdade que a Poli brinca e vai aonde ela quiser... a mamãe? Bom, nesse caso, a mamãe nem tanto. Mas tudo bem, sem culpa... Mas confesso que já me peguei várias vezes com ciúme da Poli. Ela que fica ali todo dia, ela que vê tudo, que acompanha tudo.. e eu saio... mas aí eu respiro e tenho que racionalmente, refazer um caminho. O caminho da escolha.... será que tive, de verdade, essa escolha? Ir trabalhar.. quantas vezes ouvi dizer que mulher precisa trabalhar, não pode depender de ninguém. Será que essa seria a minha escolha se eu não tivesse tido as influencias que tive? Enfim, eu respiro e refaço meu caminho. Me pego em mim mesma: não! Eu escolhi, sim. Gosto da minha escolha, trabalho quando quero, como quero e, principalmente, com o que quero. Sou privilegiada nesse ponto. Agradeço aos meus pais. (Meus pais... me disseram que depois que a gente tem filho entende mais os pais, e é verdade....)  Eu só tenho uma filha e sofro com isso, como eles faziam com 4? Acho que nesse ponto, 4 deve ser mais fácil. Mas só nesse ponto. De novo vou tentando refazer meu caminho. Passo muito tempo com minha filha, vejo cada coisa nova que ela faz, acompanho cada passo, cada palavra nova, cada habilidade adquirida (já escorrega sozinha no escorregador), sabe algumas cores e conta 1, 2 e já! As vezes se embola e chama de azul o amarelo, e começa a contar do 2: 2,3, 10! Tudo bem, ela só tem 1 ano e 5 meses... mas vi quando falou “balanço” pela primeira vez! Emocionante, primeira palavra de 3 silabas. Lindo!!! Vi quando engatinhou a primeira vez. Ela mesma nem notou.. demorou alguns dias pra ela entender.. Essa foi interessante... eu nunca ia imaginar que ela não notaria!!!! Vi quando deu os primeiros passos... Ufa, que medo eu tinha de não ver nada disso. E assim o caminho vai se refazendo. Que alivio... se a gente não se olha, o mundo nos engole. Nos engana, nos diz que não somos boas o suficiente. Boas pra quem mesmo?  fico me perguntando... Quem somos nós nesse mundo maluco? Como será ser pai? As vezes queria ser pai.... mas só as vezes, vontade que passa rápido, sabe? Será que o coração deles não dói? Será mesmo??? Não sei... tenho duvidas.. talvez eles não se exijam tanto nessa profissão de ser mãe.. Claro que não se exigem, eles não são mães... são pais... ta vendo? É nessa hora que eu queria ser pai. E é aí que eu percebo que o caminho precisa ser refeito de novo. Assim é minha vida, sendo refeita a todo momento, me transformando, metamorfoseando, como a lagarta que vira borboleta, as vezes dói, mas quem disse que não ia doer? E assim sigo, por vários ciclos que ascendem numa espiral da vida e crescimento junto com minha pequena grande mestre!

Monica XB